domingo, 9 de janeiro de 2011

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A respiração é cortada, tento segurar meu choro, mas não dá.
Doeu, então eu choro, pra limpar.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

I.

 

Às vezes acho que sou uma grande incógnita, pra mim mesma até. Indecifrável, imprevisível. Um dia eu ‘tô, no outro eu posso não ‘tá mais.
E me é estranho viver assim de incertezas, porque junto disso me vêm as inseguranças. Sou insegura, pois é; Muito até!
Ser insegura até com oq se tem certeza é ruim, às vezes, pois também consigo errar e ter certeza do que não era tão certo assim.

Sou uma confusão, eu sei. E todas as vezes que tento me descrever, vejo que sou mutável. Fisicamente, psicologicamente, emocionalmente, todos os “mentes” possíveis recebem mudanças comigo. Eu sou estranha, mas talvez você também seja. Pelo menos eu sou livre de comodismo ou qualquer monotoneidade possível. ;*

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

you’re amazing.

Sinto seu cheiro maravilhoso, inigualável ao que já foi sentido antes, incrível; até mesmo pra mim.
Eu toco seu corpo, que arrepio, mágica. Tão, tão indescritível, sintonia surreal.
Eu olho seus olhos, mergulho em você, parece que te conheço a milhares de anos e sei que conheço!
Escuto sua voz, tão rouca, tão sua.                                                        underwater kisses
Deliro, sempre, a cada hipótese da sua presença. E isso já me aconteceu outras vezes, com outros, em outros cenários.
Mas não é igual, hoje é você, somos nós. É como se a procura não precisasse mais ser continuada, já achei oq procurava. Achei o encaixe, perfeito não, único. O único que já existiu.
É incrível, todos os desejos foram saciados e ainda há desejo. Ainda há você, ainda há vida a ser vivida e iremos viver libertos mas juntos.
Encontramos, mas a caminhada continua. Encontramos a liberdade e por um momento sinto-me anestesiada: Liberdade, Lealdade e Amor, juntos na mais bela e irreal combinação.
Só nós dois, só conosco, só. (L
 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

sonho.

Eu sinto você aqui comigo a cada instante que passa, sinto seu cheiro, seu toque… ouço sua voz, vejo vultos, escuto passos; enlouqueço achando ser você, mas não, são só vestígios, indícios de que um dia, em alguma vida você esteve aqui, na minha casa, me abraçando e compartilhando tudo de bom, tornando as coisas más em risada. Era o tempo em que meu dia era feliz, mesmo triste. Agora? Agora só as lembranças persistiram. E das lembranças faço juz, pra que nunca se apaguem ou se percam dentre tantas outras. Guardo-as como sonhos bons, tao bons que se perde a noção da realidade, que se perde a certeza se um dia chegaram a existir ou se nao passaram de uma noite de sonho bom.
Aliás… eu sonhei ou vivi? Nem lembro mais!sonho

terça-feira, 6 de julho de 2010

levou os meus sentidos todos pra você…

De repente inclinei a cabeça e percebi que o mundo inteiro à minha volta estava girando, nada estava nos seus devidos locais. Eu pensei estar caindo, enlouquecendo, mas não, era apenas dor; dor tao forte me cortando o peito. Pensei ser algo ruim, fiquei imaginando o que estava acontecendo… O mundo estava acabando? Eu estava morrendo ou ressuscitando? Me rasgando o peito como uma faca, a respiração me doía, pesada e seca. Não saberia explicar, se me perguntassem mais a fundo, da onde surgiu a dor, só sabia que ao enxergar um semblante conhecido lá a frente eu caí, literalmente.          sonho acordadaO mundo desabou em cima do meu corpo e eu nao sabia mais onde era o meu começo ou meu fim. Eu fiquei em dúvida, fiquei tonta. Pensava comigo: Respira, cara. Você precisa respirar. 1, 2, 3… respira!
Enfim, ao respirar, abri os olhos. Estava tudo no mesmo lugar. Comecei a imaginar que tudo havia acontecido comigo, dentro de mim, na minha mente. Eu enlouqueci mesmo? Pensei. Mas não, acho que não. Olhei mais a frente e lá estava ele. Ele, era ele, ELE era o meu problema. Ele roubava meu chão e meu ar, me deixava a duvidar o que me fazia bem ou mal, roubava meus sentidos pra longe de mim. Quando eu percebi nem eu pertencia mais a mim.

quarta-feira, 17 de março de 2010

individualismo?

Se eu pudesse seria a minha própria estilista; desenharia as minhas próprias roupas, calças, blusas e afins. Teria alguém só pra costurar pra mim. Me faria.
Se eu soubesse combinar as core, decoraria a minha casa, eu desenharia o meu sofá, o meu guarda-roupa, a minha cama. Minha casa seria o espelho das minhas ideias.
Se eu fizesse um curso de mecânica consertaria meu próprio carro, ou talvez montaria o meu mesmo.
Se eu fosse eletricista faria as redes da minha casa, eu mesma.
Se eu fosse cobradora ou motorista de ônibus eu não cobraria a minha passagem.
Se eu exercesse todas as funções existentes e se todos fossem da mesma maneira, não existiria porquê de ninguém precisar de ninguém.

Mas, todos nós sabemos que isso NÃO EXISTE, então… POR QUÊ CARA, POR QUÊ? Por quê as pessoas ainda insistem em crer que podem realizar todas as suas tarefas sem que precisem de ninguém?; por quê esse individualismo quando todos precisamos de alguém, de um ombro, de uma vida pra que sejamos completos e sãos.

terça-feira, 16 de março de 2010

lembranças

Eu me lembrei.
Lembrei dos meus erros, das minhas falas.
Lembrei das viagens, dos “anos novos”, dos natais.
Lembrei dos telefonemas, das ajudas, da luz no fim do túnel que muitas vezes você foi pra mim.

Lembrei de você e de mim.
Lembrei de como eu era quando te conheci.
Lembrei das coisas que fazíamos.
Lembrei da minha falta de papo que você adorava.
Lembrei que só eu tinha comigo o jeito de te arrepiar. Eu tinha seu manual.
Lembrei que crescemos juntos.
Lembrei que eu quase me tornei o ser mais importante pra você.

Lembrei que eu errei.
Lembrei que eu esqueci de me arrepender à tempo.
Lembrei que podia ter dado certo.
Lembrei que nos viramos e fomos pra sentidos opostos.
Lembrei que agora somos diferentes, que as nossas vidas tomaram rumos muito parecidos com outras pessoas.
Lembrei que o sonho que tínhamos, juntos, concretizamos separados.

 

Lembrei, lembrei.
Eu lembrei que nós dois vivemos numa história.

A minha história.
A sua história.
A nossa história.

Lembrei que somos passado, e que o passado nã0 vonta jamais...

--lembrar você parece um dom.-